Purim, celebrado em 14 de Adar, comemora um episódio da vida hebraica na Pérsia, e sua heroína é Ester, esposa do rei Assuero. De extraordinária beleza, esta jovem cativara o monarca, que, ignorando sua origem judaica, a desposara. Ester se mantinha contudo, fiel a sua fé, graças a direção espiritual que sobre ela exercia seu tio Mordechai. Em virtude da denúncia de uma conspiração, Mordechai chegara a gozar da intimidade do rei, conquistando para si, assim, a inimizade e a inveja do primeiro ministro Haman. Para desfazer-se do judeu que detestava, não achou Haman melhor meio que despertar no rei a desconfiança contra esse povo espalhado e dividido entre todos os povos, cujas leis são diferentes das dos demais e obteve a autorização para fazer exterminar todos os judeus do reino num dia que se escolheria por sorte, e que veio a ser o 13 de Adar.
Foi quando a intervenção de Ester salvou o seu povo. Induzida por Mordechai, revelou ao rei sua condição de judia e conseguiu a anulação do decreto fatal. Mas, não pararam aí as coisas: como uma vingança sarcástica, ordenou o monarca que o maléfico ministro fosse pendurado na mesma forca que preparara para o judeu Mordechai, e que todos os sequazes de Haman fossem, igualmente executados.
Purim tem seu nome da palavra Pur, que significa sorte, pois, por sorteio escolhera Haman o dia em que haviam de cumprir seus sinistros desígnios.
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